Dúvidas

Dúvidas

A seguir, relacionamos as respostas para as dúvidas mais freqüentes das pessoas que desejam saber mais sobre a Rádioficina.

Caso ainda deseje mais esclarecimentos estaremos a sua disposição.

Envie sua mensagem para o nosso contato, ligue para (11) 2063-5160 ou fale com a gente através do Whatsapp.

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Perguntas e Respostas

A Rádioficina foi criada, desenvolvida e mantida por profissionais do meio rádio. Nossa escola tornou-se uma referência no mercado da radiodifusão brasileira, por priorizar a formação técnico-profissionalizante do radialista

Pelo compromisso de formar radialistas preparados para as exigências de um mercado de mão de obra especializada. Afinal, são mais de três décadas de trabalho dedicados a formação de radialistas que fazem da profissão uma realização pessoal e profissional. 

Dependendo do curso ele pode durar de um a quatro meses.

Se for um curso da categoria livre, com a duração de 30 horas ele a dura no máximo cinco semanas e se for um curso de qualificação profissional técnica e pode chegar a quatro meses.

Importante esclarecer, no caso de curso técnico esse tempo também é de responsabilidade do aluno, pois existem atividades pedagógicas que dependem da celeridade do aluno quanto à entrega e observação dos prazos, tais como atividades complementares e TCC.

De 120 a 180 dias, pois existe um trâmite burocrático entre a conclusão do curso e o recebimento do documento.

Depois de entregue todas as atividades pedagógicas pelo aluno e considerado aprovado, será emitido o certificado pela secretaria da escola. O documento seguirá para a convalidação pela supervisão escolar do MEC, será lançado no GEDAE - Gestão Dinâmica de Administração Escolar, um órgão pertencente a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, para depois passar pela chancela da delegacia de ensino e finalmente ser publicado no DOE - Diário Oficial do Estado.

Este trâmite se faz necessário, devido ao grande número de documentos ilegais emitidos no país. O certificado emitido pela Rádioficina tem validade nacional e é a garantia que o aluno tem de estar devidamente regulamentado para executar a profissão no rádio, televisão ou mercado corporativo de comunicação.

Não. Você deverá se dirigir ao Ministério do Trabalho, com seus documentos pessoais e com o Certificado para que seu DRT seja providenciado.

Sim, é necessário que todas as aulas sejam assistidas e todos os trabalhos e provas sejam feitos para que você receba seu certificado.

A Atividade Complementar compõe a grade curricular dos cursos técnicos e como o próprio nome já a define, são atividades que o aluno realiza fora do ambiente escolar. Por exemplo, ler um livro, assistir uma peça de teatro, um filme no cinema ou no Netflix, ir a uma partida esportiva, uma sessão de circo, exposição ou eventos culturais. 

Já o TCC é um Trabalho de Conclusão de Curso, onde o aluno vai desenvolver uma produção relativa ao curso executado. Por exemplo, o aluno de locução vai reunir-se com mais alguns integrantes da sua turma, geralmente de três a cinco e vai criar, desenvolver e apresentar um programa de rádio de 60 minutos que será apresentado ao vivo na Rádio Show – 87,5 Mhz.

Este programa é composto de duas partes, a primeira, um musical que retrate um artista da música ou grupo musical famoso e a segunda uma entrevista com uma radialista, artista,ou músico.

O TCC é coordenado e orientado pelo professor de locução que vai passar aos alunos todos os procedimentos para um bom desempenho no ar. A execução do TCC é um momento de alegria, conquista e realização para cada aluno.

As Atividades Complementares devem ser entregues, formatado e padronizado com encadernação simples, no prazo máximo de 30 dias após a data de término do curso.

Deverá conter:  Capa, folha de rosto, ficha de controle, resumos das atividades desenvolvidas, lembrando que cada atividade deve apresentar um relatório e/ou resumo e os comprovantes como: ticket, certificado, impresso, fotos, etc.

São dois os segmentos de cursos que a escola dispõe. Os técnicos e os livres.

Os cursos livres não emitem o certificado que outorga o registro profissional, por possuírem carga horária de no máximo 30 horas.

Já os cursos técnicos emitem o certificado convalidado pelo MEC, por preencherem todos os critérios da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelecidas pelo MEC.

Cursos Livres: (Vox Training, Master Class, Media Training, ABC da do Rádio, Locução Esportiva, Locução de Documentários, Locução Comercial, Locução de PodCast, Mestre de Cerimônia, Locução e Operação FM),

Cursos Técnicos: (Curso de Qualificação Profissional de Locutor Comunicador, Sonoplasta, Operador de Câmera, Editor de Mídia Audiovisual, Produtor de Rádio e Televisão e Assistente de Operações Áudio Visuais).  

Mudaram muitas coisas. Hoje o profissional tem mais tempo para o ouvinte, para planejar melhor o que vai dizer ao microfone.

O comunicador precisa se reciclar mais do que a anos atrás, justamente para poder interagir mais com as novas tecnologias, com os novos conceitos.

Não se contrata mais ninguém com tabus quanto à informática, ou seja, é preciso conhecer bem o micro, os sistemas operacionais, softwares de edição e gerenciamento de áudio, enfim, estar “antenado” nos novos equipamentos que invadiram os estúdios.

 A entrada dos computadores nos estúdios aposentou definitivamente os antigos equipamentos periféricos analógicos, tais como, cartucheiras, pick-ups (toca discos) e gravadores de rolo. Foi fantástico, pois operar um estúdio até o meio da década de 90 era desgastante.

O locutor tinha que colocar discos no ponto, operar cartuchos, fitas cassete e de rolo simultaneamente à locução. Aquilo tudo gerava erros durante a execução do trabalho, o que provocava uma perda da qualidade estética da emissora no ar.

Existem aqueles que ainda recordam com muitas saudades daquele tempo, onde os locutores tinham mais autonomia durante o horário, ou seja, colocavam a mão na massa durante o programa. Observo nos dias de hoje, com que facilidade se leva um programa ao ar, um estúdio mais compacto, simples e racionalizado. O tempo que se economiza, sobra para o ouvinte, através de um contato mais interativo pelas redes sociais.

Quanto à produção de áudio, nem se fala na qualidade e na velocidade que o mercado ganhou com os sistemas de edição não linear.  Hoje se pode produzir um comercial, um jingle ou uma vinheta em tempo recorde. Isto enxugou custos e ampliou a qualidade do atendimento que o rádio pode oferecer ao mercado.

O rádio vive na web os mesmos dias do rádio de 1922, ou seja, um período de adaptações aos recursos que as novas tecnologias podem oferecer. Hoje o rádio ganha imagem e marca presença em plataformas digitais como Youtube, Facebook e Instagram.

Entretanto, o parque técnico da internet brasileira ainda precisa aumentar sua acessibilidade ampliando as ofertas de conexões em banda larga. Diferente do que já ocorre no Japão, por exemplo.

As conexões, se popularizaram por meio da fibra óptica, o que dá mais qualidade na recepção dos conteúdos baixados pela rede. O rádio atualmente na internet não desempenha nem um décimo do que ele pode oferecer ao mercado. Bill Gates deu uma declaração em uma das edições da Revista Forbes de 1998, que o maior parceiro da Internet, como veículo de mídia era o rádio. Isto devido a unisensorialidade, ou seja, a capacidade que o rádio dá a você de ouvi-lo e fazer outras coisas ao mesmo tempo.

Sim, a tecnologia desempregou muita gente do mercado. Esse é o lado injusto da tecnologia. Afinal sempre o papel das máquinas foi aprimorar serviços e reduzir custos.

O mercado de mão de obra iria contribuir com sua parcela no processo de reengenharia das empresas de radiodifusão. Mas isto ocorreu só no rádio, observe que em todos os segmentos que receberam tecnologia para aprimorar seus serviços, sofreram este efeito, seja na agricultura, na indústria automotiva e até nas empresas de prestação de serviço, a tecnologia desempregou pessoas.

Isto também aconteceu com a entrada da revolução industrial na década de 30, onde poucas máquinas começaram a fazer o trabalho que dezenas de homens faziam. O homem e o mercado precisam estar atentos às mudanças.

As novas tecnologias trouxeram ao rádio o máximo da sua própria essência, a velocidade, a instantaneidade e a mobilidade.

Aprimorou a qualidade dos serviços prestados e a credibilidade na apuração do fato e da notícia. A tecnologia simplificou as coisas de maneira geral. Processos mais simplificados de edição de áudio, sistemas operacionais de gerenciamento e administração de redes via satélite deram ao rádio mais qualidade e credibilidade ao anunciante.

Quem sabe, pois o rádio pode dispor de imagem como a televisão. Embora o rádio trabalhe predominantemente com a imagem mental, jamais o ouvinte poderá construir uma ideia precisa do fato sem vislumbrar a imagem.

Cada veículo cumpre com o seu papel na difusão do acontecimento ou da notícia. Quanto ao anunciante, o maior problema do rádio é o checkin da veiculação da grade comercial e os índices de verificação de audiência.

As emissoras de rádio não possuem ainda, meios efetivos para a verificação de seus índices de audiência. A verificação da audiência no rádio ainda é por amostragem. Existem alguns sistemas que estão sendo testados no Brasil que favorecerão o meio. Mas por enquanto o rádio vai ter que se contentar com uma das menores fatias do mercado publicitário. Isto sem falar na falta de credibilidade que o meio plantou durante a sua história, através de radiodifusores pouco profissionais.

Sim, a mão de obra no rádio é qualificada, ou seja, você precisa ser treinado e preparado para desempenhar bem seu trabalho. Mas o radialista não deve fazer do registro profissional DRT um meio de estabilidade na profissão.

É preciso estar atento e em constante trabalho de reciclagem a fim de aprimorar seus conhecimentos. Foi-se o tempo das grandes vozes na garganta, com pouca coisa no cérebro. O comunicador precisa ter conteúdo, informação, opinião e muita cidadania. Só assim você pode dizer que o profissional pode ter estabilidade em um mercado tão concorrido e vulnerável às mudanças.

O profissional precisa estar consciente que as mudanças podem vir sem aviso. Vigiar constantemente as qualidades pessoais de relacionamento dentro do meio e um bom inter-relacionamento profissional são decisivos na hora de se manter no mercado.

Quanto ao que vem por ai, na digitalização do rádio é só aguardar. Sou bastante otimista quanto ao rádio, pois nas maiores crises que enfrentou na sua história sempre achou soluções para continuar sendo a mídia da emoção e o maior companheiro dos brasileiros.

Realize seu sonho, invista em você, seja nosso aluno!